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Demência e absurdo policial no Rio de Janeiro


O policial de uniforme tomando militarmente uma área de favela, também pode ser o policial à paisana, maculando o nome de milícias, tomando à força o território de onde se auto-excluíram há muito tempo.



A tentativa de invasão do Morro da Mineira, Catumbi, Centro do Rio, ocorrida no final da semana passada reflete o furacão que está por vir. Desde dezembro, as cabeças das redes de quadrilhas, conhecida no outro lado do mundo como Federação, tendo à frente a velha guarda do Comando Vermelho, tomou decisão de reagir. Não necessariamente, reagir contra os tradicionais concorrentes, como o Terceiro Comando (3C), ou os Amigos dos Amigos (ADA), mas talvez unir esforços com estas facções, e lutar pelos pontos de tráfico e controle de favelas.

Era visível e esperada uma reação, assim como era previsível que a forma terceirizada que as “autoridades” do RJ trataram o tema das favelas a partir do governo de Moreira Franco (1987-1990), ia dar em um controle direto, embora também informal e paramilitar. Em uma outra Nota me recordei do histórico da “polícia mineira” (não das Gerais, mas do ato de mineirar a vizinhança), e em vezes outras da divisão territorial de delegacias segundo a malha do jogo do bicho nos subúrbios cariocas. Isso fora no início dos anos ’50, na reorganização policial pós-Estado Novo.

Pois bem, a tradição da Invernada de Olaria acaba de morrer. A trajetória agora é outra, é a da autonomização plena da própria polícia, superando a fase da caixinha e do arrego. Ao invés, o controle direto por vias semi-oficiais. Milícias estas, são compostas tanto de policiais da ativa nas 48 hs de folga entre cada plantão de 24 hs, como de outras forças auxiliares ou de complemento (policias civis, bombeiros militarizados, agentes do Desipe, pistolagem de X-9s e etc.).

O ano do início do fim foi o de 1994, poucos meses antes da Operação Rio II; lembrarei esta tragédia da democracia brasileira em uma Nota futura.

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