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Micro-crédito Nordeste-Nordeste - 1


Do pau de arara a prosperidade, a maior dificuldade não está nas condições do trecho mas na falta de política econômica apropriada ao desenvolvimento regional.

A memória é uma arma terrível nas mãos de quem a sabe operar. A memória histórica, escapando do culturalismo e apontando para saídas concretas nos dias atuais, é algo tão afiado como as facas de ferreiro produzidas pelos artesãos do aço e ferro do Crato.

O micro-crédito já é uma das fontes de sustentação de milhares de família nordestinas. Um parente migra para o eixo Rio-São Paulo-Brasília e ciclicamente envia uma certa quantia para um outro parente que permanecera em sua cidade de origem. Em geral este dinheiro sai via bancária ou mesmo em mãos, em visitas anuais ou a cada 2 anos.

A grande e majoritária parte da mão de obra que construiu a São Paulo industrial, o Rio de Janeiro da reforma do período de Lacerda e a Brasília de JK foi e é nordestina. A ocupação do Acre, a migração para o norte do país, a conquista do Centro-Oeste e do Araguaia, quase sempre foi obra e graça da energia e vocação para o trabalho de nordestinos.

Destes, embora o nível de favelização seja alto, há uma maior estabilidade econômica em comparação a população pobre de origem local. A quantidade de empregados em edifícios residenciais e comerciais, trabalhadores do comércio e do serviço de Bares, Hotéis e Restaurantes é enorme. São profissões duras, mas que geram uma possibilidade de crédito e acúmulo. Fica a pergunta:

- Qual instituição capta este recurso e favorece as linhas de crédito para que estes valores retornem ao Nordeste?

Apenas para dar exemplo, nacomunidadeda Rocinha, considerada a maior favela unitária da América Latina,trabalham mais de 5.000 empreendedores, entre formais e informais. Destes, arrisco afirmar que ao menos a metade é natural ou filha de migrantes nordestinos. Como mercado em potencial, quem os atende? Qual programa massivo do BnB existe para captar e redirecionar estes recursos no caminho inverso para o sertão, agreste e zona da mata do NE?!

Não há, e quando opera é sempre como experiência piloto, mais para dar exemplo e gerar fato político do que como vetor econômico. Falamos da Rocinha, mas poderia falar de Samambaia (DF), centenas de milhares de pessoas em igual situação nas demais cidades satélites do DF, de Heliópolis em SP e centenas de outras comunidades urbanas-periféricas.

Um clássico exemplo de ascenção e integração social de um migrante bem alocado no mercado de trabalho é o de Luiz Inácio. Mas, a política econômica de seu governo é apolítica monetária do mandato anterior, talvez com um pouco mais de competência e sorte. Nada mais.

Enquanto isso, os 2.500 empreendedores da Rocinha, apenas como ex., esperam uma alternativa para sua região de origem. Para esses brasileiros, não basta mais pegar um Ita a cada 12 meses e passar sufoco nos buracos de BR no intuito devisitar parentes.

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