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O federalismo de Madison no apoio ao governo Central


O gaúcho Arno Augustin, na dança das cadeiras tornou-se Secretário do Tesouro Nacional sob a batuta do ítalo-paulistano Guido Mantega. De reclamante e mão de ferro, se viu em posição inversa a de Padilha. Confundem-se papéis e trajetórias, atirando a tudo e a todos na composteira das identidades políticas.



As crises provocam debates. Por vezes histéricos, noutras vezes vendo a saída. A famosa luz no fim do túnel; ou como gostam os neoliberais do pago, o fundo do poço pode ser o reinício, quando se começa a subir e não mais a descer. A crise fiscal e das finanças do Rio Grande demonstram o que todos já sabem, mas pouco se manifestam:

“Os políticos profissionais ao sul do Mampituba trocam de função e tornam-se Centralizadores de acordo com suas conveniências!”

O embate entre o atual Secretário do Tesouro Nacional e o ilibado deputado federal pelo MDB de Simon, Eliseu Padilha, reflete a anomia política. Na função de ministro, Padilha disse ter pagado o que devia...em parcelas e sem recibo. Já Arno Augustin, ex-reclamante, agora é sovina com o dinheiro alheio. Yeda, economista de crença neoliberal, via-se como a Thatcher da Província e nem teve a chance a de se provar em uma Pool Tax local. Os nobres deputados estaduais lhe puxaram o tapete, fomentados por dossiês da PF, incentivos empresariais e algo de recalque político.

Interessante quando o passado retorna como fantasma. James Madison, na defesa do Federalismo oligárquico do colégio eleitoral e do ex-traficante de escravos George Washington não se apresenta como solução para o imaginário político gaúcho. Não, a gauderiada necessária vai além de atar os cavalos ao Obelisco. Afinal o monumento agora é digital e se encontra dentro do BC, sob a guarda de Meirelles e cia. Getúlio foi o maior adversário da federação de fazendeiros, a todo o custo. Queimou a tricolor sem dó nem piedade. Abriu o caminho a provar que esta federação de fachada necessita outro pacto.

Hoje, o domínio de enclave se situa entre o litoral fluminense, a Muralha da Serra do Mar e a cloaca insalubre do Planalto. Ou as forças sociais partem pro embate em sério, sem brincar de tentar governar em nome da esquerda para aumentar a hegemonia da direita financeira a cada 4 anos, ou teremos uma federação de frangalhos e um centralismo porteño sem o charme da capital federal às margens do Rio que é mescla de mar.

O choro da nova direita gaúcha esbarra em seus vínculos históricos que são limitadores dos novos vínculos. Yeda, Aod, Ariosto e cia. não tem para quem governar. As papeleiras não vão arrumar confronto com o governo central, financiados generoso de 1 em cada R$ 4,00 aplicados na indústria da celulose. Sistema financeiro local não há, e a maior batalha do sistema F local é sobreviver.

Pacto federativo implica reforma tributária tripartite ou moratória. Neste quesito a fala de Thatcher encontra resposta. Fora disso, “Não há alternativa!”

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