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A ópera bufa das telecomunicações no Brasil


Na charge publicada no portal vermelho.org, Daniel Dantas é poderoso franco atirador, acionando sua metralhadora giratória. Fora da tela, o Dantas de carne e osso é um entre vários de sua espécie, corsários da tele-privataria nacionais e estrangeiros.



Prezados leitores do portal do amigo Claudemir Pereira, a nota desta semana (pubicada para o bravo jornalista de Santa Maria da Boca do Monte) é uma analogia com o romance policial de economia política da comunicação, a fusão da Brasil Telecom com a OI. A BRTelecom, sempre ela, já fez de tudo em terras brasileiras, incluindo espionagem sobre ministros de Estados e presidente da república. Não vou escrever muito nem bem repetir com outras palavras aquilo que está sendo esmiuçado, de ambos os lados, e cuja vidraça se chama Paulo Henrique Amorim.

Quero chamar atenção para a pesquisa realizada por mim em agosto do ano passado. No parágrafo estão às condições da busca e o momento que a fiz. Uma leitura acurada do tema e veremos que as privatizações do Sistema Telebrás, todas elas, incluindo suas fusões a posteriori, a presença de fundos de pensões, a letargia proposital do Estado brasileiro, o refinanciamento com o dinheiro do pobre do contribuinte e o deita e rola das teles no Brasil acarretam problemas estruturais. Em linguagem mais jurídica, todo o processo tem vício de origem, e vício dos brabos. O comportamento voraz e anti-social se equivale a dos piores craqueiros da sanga que passa há três quadras de casa. Para estes, o Estado responde com a ausência ou os tiros dos comandados pelo subcomandante geral da Brigada e possível deputado federal eleito Paulo Roberto Mendes.

Para os craques das finanças, lobistas exclusivos, “colunistas” a serviço de uma rede ou mais, os mesmos que alteram fatos, deturpam conceitos e omitem números, o Brasil premia com adjetivos gerenciais e da auto-ajuda da ciranda e jogatina das finanças digitais. Temos a raposa tomando conta do galinheiro. Não é analogia não, vide andares superiores do Blue Tower, reuniões do Copom e governança “responsável” da economia nacional. O Citibank está às mínguas, mas o 1st Bank of Boston se safou bem das operetas em terras brasileiras. Quanta coincidência, não?

Abaixo segue o parágrafo de apresentação escrito em agosto de 2007, seguido dos links correspondentes. Boa leitura e cuidado com o coração.

“Viamão/RS, 16 de agosto de 2007

A pesquisa foi feita em menos de meia hora de consulta na internet, através do mecanismo de busca do google.com.br. Li, selecionei e gravei. É fato, os temas aqui tratados já eram familiares. Mas, se eu os conheço, que dirá um bom repórter investigativo ou uma força-tarefa capitaneada por um delegado federal. É como a história das outorgas vencidas na página da Anatel. Não pegam porque não querem. Não querem porque são instrumentos das Teles-piratas e do Monopólio, aliado dos coronéis da radiodifusão.”

sinopse da imprensa oficiosa do primeiro dia do leilão de 1998, de 30 de julho do ano de 1998.

sinopse da imprensa oficiosa do segundo dia do leilão de 1998, de 31 de julho do ano de 1998.

Resumo que revisita o caso da CRT-Brasil Telecom e outros escândalos , de 24 de julho de 2004

Nota originalmente publicada no portal de Claudemir Pereira

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