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Ano novo, velha China - 2


A mais antiga classe dominante em governância no mundo está de olhos abertos para o Brasil.



É preciso ressaltar que este analista nada têm nem nunca teve em contra chineses. Muito pelo contrário. Estamos falando de políticas de Estado para Estado, e de elites dominantes para elites governantes. Particularmente, a relação com a cultura chinesa através de seus mais variados aspectos, nós a temos há mais de 25 anos.

Ressaltando a não-xenofobia destas notas analíticas, sigamos no tema. Vilar dos Teles, assim como toda a Baixada Fluminense, vê sua vocação econômica mudando e migrando ao sabor da maré dos distintos governos e mega-projetos para a região. Entra mudança e mudança, emancipação de distritos e assassinatos de prefeitos - como o de Belford Roxo, nos anos 90. Convivem com aeleição de ex-matadores e bicheiros para prefeitos de grandes cidades e uma violência estrutural manifesta também na recente chacina promovida pelo 15o BPM. Aroda da vida vai girando girando e a região não ganha rumo.

Enquanto isso, uma classe dominante reconverte-se e torna a existir depois de quase extinta. Contrabando ideológico, formas de permanência e convivência ressucitaram o mandarinato após a queda definitva de Mao Zedong. Embora o status de quadro do partido tivesse uma condição de privilégio perante a antiga sociedade de motivação sino-comunista, não havia essa mezcla rara e chinesa de Burocrata do Estado e ao mesmo tempo CEO de transnancional com capitais igualmente chineses. Até os mandarins se reconverteram para continuarem como classe dominante.

É uma ilusão inocente pensar que o volume de contrabando chinês em países como o nosso sejam apenas ações das tríades.Tanto assim não é que nos corrobora a estatísticado calçado; de cada 10 pares circulantes no Brasil três ou mais são fruto de sonegação fiscal ou contrabando falsificado.

Isto por mais que as máfias clássicas como este time aqui abaixo narrado: Sun Yee On / Bamboo Union / 14 K St. / Big Circle / Woo Federation / Seita Tong; dentre outras, sejam as grandes controladoras privadas ou terceirizadas dos portos e da costa de Fujian e Guangdong, assim como departe das remessas oficiais vindas de Hong Kong.

Segundo informes e relatos "vazados" pelo serviço de inteligência canadense, datados de 1997, o fluxo de imigração ilegal oriunda de Hong Kong no ano da reanexação foi uma ação conjunta de grandes tríades (como as organizações narradas acima) e o serviço de inteligência da China continental. O mesmo se dá, ainda que por via indireta, com o calçado brasileiro e sua concorrência.

Fica pois a pergunta: Onde estão as operações externas necessárias e pouco ou nada praticadas pela ABIN e a PF?! Cortam a verba da última e não capacitam as viúvas da guerra fria formadas na EsNI (agora com outro nome) para a tarefa urgente.

Enquanto isso, a loja carioca essa bate recordes de vendas, sem nem ao menos os donos terem a sensatez de contratar um estoquista por unidade. Os vendedores chegam a dormir nas lojas para darem conta de todo o trabalho. Carteira assinada pelo visto ainda dá urticária e a "culpa" é da carga trabalhista. Na outra ponta, populações como as da Baixada Fluminense vão convivendo com a violência e o sub-emprego estrutural de sempre.

De olhos abertos a renovada classe dominante chinesa e seus sócios das tríades miram ao gigante do Sul. Nosso 3o. maior parceiro comercial está de braços abertos para receber nossos produtos, desde que primários e com pouco ou nenhum valor agregado.

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