Estrat�gia & An�lise
ISSN 0033-1983
Principal

Artigos

Clássicos da Política Latino-Americana

Coluna Além das Quatro Linhas

Coluna de Rádio

Contenido en Castellano

Contos de ringues e punhos

Democracy Now! em Português

Democratização da Comunicação

Fale Conosco

LARI de Análise de Conjuntura Internacional

NIEG

Original Content in English

Pensamento Libertário

Publicações

Publicações em outros idiomas

Quem Somos

Sobre História

Sugestão de Sites

Teoria



Apoiar este Portal

Apoyar este Portal

Support this Website



Site Anterior




Creative Commons License



Busca



RSS

RSS in English

RSS en Castellano

FeedBurner

Receber as atualiza��es do Estrat�gia & An�lise na sua caixa de correio

Adicionar aos Favoritos

P�gina Inicial












































Artigos
Para jornais, revistas e outras mídias

A TV estatal e a chance perdida


Ex-guerrilheiro, jornalista e agora ministro Franklin Martins não nega o exemplo de outros, deixando a militância direta e mantendo a prática política de controle de aparelho.



O anúncio da posse do jornalista Franklin Martins na supersecretaria de imprensa e publicidade da Presidência, assina mais um cala a boca nas chances de luta e construção de um sistema de comunicação público no Brasil. Não é de hoje a peleia e pelo visto vai continuar. No emaranhado de indefinições, pulula uma falta de definição teórica.

Os conceitos de sistema público como sinônimo ou não de estatal é uma grande e profunda confusão no movimento de comunicação e nos respectivos teóricos e pesquisadores das universidades latino-americanas. Há confusão porque a premissa está errada. É ilusão dos que pensam ser a presença do Estado na etapa neoliberal como encolhida. Ao contrário, em alguns setores é ainda maior do que no período desenvolvimentista, sendo o ente estatal a âncora e o lastro do sistema financeiro, e não o motor do chamado desenvolvimento sustentado.

Na era da hiperoferta de comunicação, concentrar receita e geração de conteúdo é um acerto político em nome da disputa de poder na base da polititica. As teses do mal menor terminam por prevalecer, dinamizando um discurso lavado com uma prática tão ou mais suja do que a das elites anteriores. Sem dúvida, no momento vivido, uma TV estatal, de integração nacional, é uma potência a ser criada. Até podia ser em parte complementar das redes públicas sob controle da radiodifusão comunitária e das TVs comunitárias a cabo. Mas não, sai do politburo neoliberal do Planalto direto para os mortais dos longínquos rincões.

Mais uma vez, o pingo passa encilhado e nós nem chegamos perto do estribo. O jeito vai ser montar em pêlo, mas para isso tem de saber, não basta querer.

enviar
imprimir






voltar