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ISSN 0033-1983
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Uma breve digressão no interesse pela “segurança” “pública”.


O escudo do detetive Le Cocq, de seu antigo esquadrão motorizado na Policia Especial de Lacerda. Inaugurara o 10 por 1 com sua morte, descontando em Cara da Cavalo a sanha de gente braba e suja. Seus pares de São Paulo forma recrutados pela repressão, inaugurando a lenda de Sérgio Paranhos Fleury, assassinado em Ilhabela em 1979. Triste destino de quem morreu da mesma forma como começou a matar.



Qualquer leitor atento desta página, e especificamente destas Notas, entende e sabe onde nos posicionamos no dial político. Lá na ponta esquerda, jogando enfiado no ataque, mordendo o lateral e perturbando os volantes, indo sempre até a linha de fundo, o mais ao fundo o possível. Mas, ainda assim, algumas opiniões técnicas são irresistíveis e nos sentimos na obrigação de dá-las.

Mas, mesmo jogando em campo diferente, me permito alguma digressão mais técnica, apreendida nas lidas e pesquisas feitas nos últimos 14 anos. O marco da atenção foi a Operação Rio I, quando tropas federais ocuparam a cidade do Rio de Janeiro, ainda durante o governo Collor, conveniadas com Leonel Brizola, e cuja missão era proteger as autoridades e turistas que visitariam a Cidade Maravilhosa durante a Eco-92. Vale lembrar a obra fundamental deste momento, a famosa Linha Vermelha, hoje palco de tiroteios e problemas assegurados pelo 22º BPM Jacaré/Maré e cuja área tem 2/3 de domínio pelo Terceiro Comando e a ADA.

Neste mesmo ano das Olimpíadas de Barcelona, a democracia gera o Carandiru, pelas mãos do ex-secretário de segurança de Orestes Quércia, sobrinho de Sérgio Paranhos Fleury, tenente da reserva da PMESP, o advogado Luiz Antônio Fleury Filho, hoje deputado federal pelo mesmo PTB de Gastone Righi e do coronel Ubiratan Guimarães. Me encontrava em São Paulo naquele fatídico 3 de outubro de 1992 e, por infeliz coincidência da vida, a casa caía no mundo privado e coletivo.

Em 1994 foi estourada a fortaleza do Castor de Andrade na zona oeste do Rio. Nos arquivos do todo poderoso patrono do Bangu, foram pouquíssimos os oficiais que não constavam em sua rede de corrupção. Delegados da Civil então, bem, os limpos eram realmente peças raras. No fim daquele ano, a Operação Rio II, quando tropas federais ocuparam novamente a Cidade do Rio, onde então morava, e por longos 3 meses. Triste coincidência, as OPMs mais limpas, quase sem indício de corrupção, eram justamente as unidades de elite e também as mais violentas. Os oficiais comandantes do BOPE, da P2 e do BP Choque (à época no Rio era um só, lotado no Regimento Caetano de Faria) foram literalmente execrados por seus colegas de farda. Detalhe, embora violentíssimos, eram comandantes honestos de unidades quase fascistas, mas sem uma mácula de corrupção. Acreditem, por mais absurdo que seja, para o Rio de Janeiro, isto não é pouco.

Após este momento, passei a dedicar minha atenção como jornalista e analista político também sobre esta área, tão gritante e dramática como marcante para a história da “democracia” brasileira pós ’85. Aventurei-me em investigações por livre conta e responsabilidade, a maior delas deu em uma dissertação de mestrado, a segunda maior um livro e outras duas, dois livros literários (um é de não-ficção) inéditos. Estas obras, assim como a dissertação de mestrado, serão publicadas.

Apresentadas minhas poucas e modestas credenciais, também expostas na capa de E & A, inauguro com esta Nota mais um Boletim especificamente voltado a um tema. Este, como mostra o artigo de capa da semana, é o Partido do Crime e a insanidade policial de São Paulo. Como diz a música do Ira, clássico dos anos ’80 e da adolescência de vários:

“Pobre paulista, pobre São Paulo, pobre Brasil!”

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