As regras, ah as regras em um país onde a norma é a informalidade, já estão brincando de bailar nas interpretações das cláusulas de barreira. O ministro do TSE Marco Aurélio Mello afirma, diz, dá a entender, que vai rejeitar as fusões para que certas legendas venham a escapar da lei. Então, como fórmula mágica e “nova”, a “nova fórmula” é mudar a formulação.
Do outro lado da fronteira midiática, colegas e altas autoridades da ciência política brasileira transnacionalizada se esforçam para buscar fundamentações cientificas para legitimar o regime de democracia delegativa nacional. Interessante é observar que as tentativas de reforço das oligarquias esbarram no casuísmo do free rider. Encontram-se 50 mil exemplos para caracterizar o conceito equivocado. É muita criatividade.
Enquanto isso, PSOL, PSTU, PCO, PC do B e PCB vão torcendo para se enquadrarem nas normas; as quais, ainda nem sequer estão pré-estabelecidas. Um problema de fundo é: como se acumula estrategicamente se a forma de acumulação implica na alteração tática de quem constrange o ambiente?
Dúvidas cruéis e sem fim da esquerda que ainda nem sabe se samba ou se sai.