Estrat�gia & An�lise
ISSN 0033-1983
Principal

Artigos

Clássicos da Política Latino-Americana

Coluna Além das Quatro Linhas

Coluna de Rádio

Contenido en Castellano

Contos de ringues e punhos

Democracy Now! em Português

Democratização da Comunicação

Fale Conosco

LARI de Análise de Conjuntura Internacional

NIEG

Original Content in English

Pensamento Libertário

Publicações

Publicações em outros idiomas

Quem Somos

Sobre História

Sugestão de Sites

Teoria



Apoiar este Portal

Apoyar este Portal

Support this Website



Site Anterior




Creative Commons License



Busca



RSS

RSS in English

RSS en Castellano

FeedBurner

Receber as atualiza��es do Estrat�gia & An�lise na sua caixa de correio

Adicionar aos Favoritos

P�gina Inicial












































Artigos
Para jornais, revistas e outras mídias

Os bandeirantes estão voltando a invadir nossa fronteira

O governador Germano Rigotto e o Grupo Votorantim estão com sua parceria de vento em popa. É sabido e notório que no dia 3 de novembro deste mês, a VCP, subsidiária da Votorantim para área de papel e celulose e o Piratini, assinaram o início do licenciamento para instalação de papel e celulose na Metade Sul. A nova planta vai se instalar em área de 400 a 500 hectares, no eixo daquilo que deveria ser o corredor do Mercosul, entre Rio Grande – Pelotas e Arroio Grande, precisamente entre as BRs 471 e 116.

O tamanho da área é gigantesco. Previsto plantio de eucalipto em 30 municípios, a compra de terras já começou em 14 municípios, com 67 mil hectares adquiridos pela VCP. Isto, além do incentivo para produtores plantarem pinus e eucaliptos em suas áreas. Nesta versão, já estão sendo cultivados 5 mil hectares em terras de terceiros, além de 11,5 mil em terras próprias. A solução encntrada para desenvolver a região, ao invés de superar o latifúndio e a monocultura, é reforçar o modelo. Ou seja, latifúndios de tamanho gigantesco e monocultura de eucaliptos.

O Rio Grande vai abrindo de terras férteis, parte do aqüífero guarani, diversos mananciais e a capacidade de repovoar uma região enraizada, terrunha e atávica aos gaúchos das 3 fronteiras. Abordo o tema, entre outros, em artigo a ser publicado amanhã no Noblat, e portanto paro por aqui.

Para não nos alongarmos, vale lembrar da letra do cantador popular, embora faça campanha para a direita agrária, Gaúcho da Fronteira:

“ se for preciso, eu volto a ser caudilho

reergo a lança, que ficou pra trás,

porque não quero deixar pro meu filho

a pampa pobre que herdei de meu pai!”

Tá na hora de reerguer todas as lanças e adagas possíveis, antes que seja tarde demais. O cacique charrua Bagé, o irredutível, que ajude ao povo da fronteira oeste, fronteira sul, litoral sul e centro sul. Os bandeirantes estão voltando.

enviar
imprimir






voltar