Estrat�gia & An�lise
ISSN 0033-1983
Principal

Artigos

Clássicos da Política Latino-Americana

Coluna Além das Quatro Linhas

Coluna de Rádio

Contenido en Castellano

Contos de ringues e punhos

Democracy Now! em Português

Democratização da Comunicação

Fale Conosco

LARI de Análise de Conjuntura Internacional

NIEG

Original Content in English

Pensamento Libertário

Publicações

Publicações em outros idiomas

Quem Somos

Sobre História

Sugestão de Sites

Teoria



Apoiar este Portal

Apoyar este Portal

Support this Website



Site Anterior




Creative Commons License



Busca



RSS

RSS in English

RSS en Castellano

FeedBurner

Receber as atualiza��es do Estrat�gia & An�lise na sua caixa de correio

Adicionar aos Favoritos

P�gina Inicial












































Artigos
Para jornais, revistas e outras mídias

Os limites da intermediação política na luta do campo


Na foto de Rodrigo Netto (pedroosorio.net), o momento do entrevero entre latifundiários e peões sem terra. Por incrível que possa parecer, esta peleia remonta aos tempos da Gesta Artiguista, quando por 10 anos a Pátria Grande se viu a lutar tanto contra monarquistas portugueses e centralistas portemos.



O choque entre latifundiários e subordinados a estes com os camponeses sem-terra da semana passada expôs parte dos limites da intermediação política. O MST já carrega sobre seus ombros uma série de mártires, parte por violência policial, outra por violência para-policial, muitas vezes proporcionada por operadores da lei de folga. A lição de Pedro Osório foi dura e dolorida.

O estado Rio Grande do Sul há muito se orgulha de sua organização social no campo. De um lado e de outro da cerca, as categorias e setores de classe estão organizados conforme convicções e vocação produtiva. A relação com os parlamentares também se faz orgânica, por esquerda e por direita. Digo isso para não ser leviano e deixar de reconhecer nestas linhas a legitimidade do deputado estadual Dionilso Marcon ou o federal Adão Pretto. O mesmo de diria de Frei Sérgio Gorgen se ainda deputado estadual fosse. Mas, o debate é outro.

Qual o limite da influência político-partidária sobre o aparelho policial de Estado. Particularmente, que tipo de pressão pode ser feita, por dentro da institucionalidade, estando a Brigada Militar sob o comando efetivo do pé preto convicto Cel. Mendes?! Caso o limite da intermediação seja reconhecido, não caberia a busca por outros métodos, necessariamente iniciados a partir de outra construção ideológica?!

Do ponto de vista do pretenso e desejado rigor analítico, este limite já chegou e há muito.

enviar
imprimir






voltar