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Movida a ingredientes como o remédio acima e cosméticos factóides, a política brasileira vai de mal a pior…o interesse público e os temas estratégicos parecem coisa de outro planeta. Gasta-se mais com lobby do que ciência e tecnologia em áreas sensíveis; Lexotan é o aperitivo do próximo horário eleitoral.
– Foto:” class=”image”> Movida a ingredientes como o remédio acima e cosméticos factóides, a política brasileira vai de mal a pior…o interesse público e os temas estratégicos parecem coisa de outro planeta. Gasta-se mais com lobby do que ciência e tecnologia em áreas sensíveis; Lexotan é o aperitivo do próximo horário eleitoral.
Vila Setembrina dos Farrapos de Viamão; Contintente do Rio Grande de São Sepé, 30 de maio de 2006
Faltando 10 dias para o início da Copa do Mundo, o país já vai amornando. O momento não é de Política com p maiúsculo e sim de campanha em marcha lenta. Vivemos em estado de letargia, esperando
Lula torna-se cada vez mais independente. Faz política à revelia da Direção Nacional, do Secretariado-Executivo e alça vôo solo. Não aceita mais eminências pardas, nem cinzas. Protagonista é ele e sua forma midiática de se
Nas contas internas, o que valem são as posições do Núcleo Duro. Lula escala seu time e tira de campo quem se queima com a mídia e/ou com a Justiça. A retaguarda do presidente é composta por seus dois nomes de confiança. Um é seu advogado de defesa do e ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. O outro nome é o da substituta de Dirceu, na cadeira já ocupada por Golbery do
O momento da oposição política (não de classe)
Elegeram Marcos William Herbas Camacho (Playboy ou Marcola) como mais novo Inimigo Público do país. E, o governador substituto de São Paulo, Dr. Cláudio Lembo, “coincidentemente” entra em crise de consciência justo no auge do problema. Sente-se abandonado por Alckmin, FHC e Serra. Os dois últimos, devidamente protegidos do “ataque” em fugaz temporada nova-iorquina. Como não existe vácuo na política, preenchendo os espaços vazios, entra o ministro da Justiça e a “solidariedade” vinda de Brasília. O PFL, sabendo que em outubro o Planalto fica como está, aposta forte nas eleições estaduais. Sua luta é contra as várias seções estaduais do PMDB e a corrida pela maior bancada. Aproveitando-se da pouco expressiva presença de seus aliados, dá uma que outra paulada nos “amigos tucanos”.
O PSDB tem o dom e o perfil de
Neste momento, a reeleição de Luiz Inácio tem apenas um risco remoto. Mais
Ou seja, Lula hoje só perde para si. Portanto, termina por
A verdade é que entramos na disputa eleitoral altamente despolitizados. Os temas de fundo, de interesse estratégico para o país, são vistos como algo secundário. O teatro político substitui a Política estratégica, justo àquela que irá
– Pouco ou nada sabemos dos novos modelos de matriz energética e somos “surpreendidos” pela realização de uma promessa de campanha por Evo Morales. O álcool segue sendo uma aventura, sem estoques reguladores e os preços ficam à mercê dos usineiros. Já podemos
– Nada se fala do modelo de TV digital, e por incrível “coincidência”, a Anatel proíbe a exibição do padrão gerado pelos consórcios do SBTVD. Nossa tecnologia é melhor e mais barata, mas já se dá como fato quase consumado a assinatura com os japoneses. Mais um modelo de negócios que como tal é inviável e será re-financiado com dinheiro público. A terceira parte do Proer da mídia sairá dos cofres do BNDES para o destino de sempre.
– O tão falado modelo do agribusiness, novamente entra em colapso, depende diretamente dos cofres do Tesouro Nacional. Ele onera a mais de 70% dos produtores e trabalhadores rurais desse país e ainda assim não pára a choradeira. Simultaneamente, Lula assenta menos que Fernando Henrique e aos poucos empurra os quadros do MST para fora do Partido dos Trabalhadores.
– Quanto a segurança pública, como jogada de gênio, o governo central emplaca matéria no Fantástico (mais uma “coincidência”) e inaugura no último ano de mandato uma promessa oriunda da era FHC. Lança este ano ainda um presídio federal de segurança máxima, e outros três estão por
Temas como estes, citados acima, teríamos vários. Mas, para alçá-los ao nível de programa e pauta de campanha, seria necessária uma virada no jogo da política. Um toque de espetáculo sempre há, mas poderíamos
Enquanto as forças sociais organizadas não se desvencilharem da análise gramsciana de 5ª categoria, e, imediatamente se desatrelarem do governo, teremos somente mais do mesmo. Acreditem, este é um debate recorrente, embora longe de
Até isto