Neste domingo, dia 4 de dezembro, acabaram duas competições simultâneas. O Brasileirão, sub júdice, e o Zveitão, também sub júdice. Não bastasse o descrédito e o ceticismo das maiorias para com a classe política, agora a descrença chega ao futebol.

Chega não, aterriza de vez, voltando ao lugar onde sempre esteve. Os dirigentes do futebol são a paródia e o espelho da política e da sociedade das elites brasileiras.

Entre o decreto de um desembargador “amador” com poderes discricionários, o dinheiro sujo vindo da máfia russa-georgiana e para completar, a mala preta aportada ao Goiás por Fernando Carvalho e cia., com quem se alinham as massas das populares dos estádios daqui.

Alguns limites para dominação estrutural não devem ser rompidos. Um deles é mexer no gosto popular, e a história já provara isso umas quantas vezes.

Pobres dos colorados e corintianos, times ricos, imensas torcidas e grandes incertezas.

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