Esta nota vem do consagrado publicitário de São Paulo, Neil Ferreira. Neil e eu viemos trocando emails, isto a partir de uma observação crítica dele para com o artigo que ainda está na capa da página. Aliás, como vem se mostrando, as críticas de Neil são elegantes e certeiras. Segue abaixo o comentário no original
“Se a eleição (referendo) fosse hoje, 14/10, meu voto seria “NÃO”.
Nada a ver com a proibição ou permissão para o comércio de armas de fogo e munição. Tem a ver com minha posição política, considero esse voto um voto político.
Tomei esta decisão ao ficar sabendo ontem, 13/10, que na noite em que Aldo Rebelo foi “eleito” presidente da câmara por 15 votos de diferença e um mensalão de R$ 1 bilhão e 500 mil reais, liberado para emendasde deputados da “base aliada”, mensaleiros incluídos, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, teria dito no palácio da Alvorada, na comemoração da “vitória”:
“– Agora só falta ganharmos o referendo”.
Como há poucos dias Lula assinou um artigo na Folha de S.Paulo (acho que foi segunda-feira passada) abrindo o voto no “SIM”, eu que era abertamente “SIM”, dando entrevistas (dou algumas) e escrevendo artigos, principalmente em jornais de escolas de comunicação, passei imediatamente a ser “NÃO”.