Se o futebol brasileiro já estava em crise de credibilidade, ontem a coisa fedeu de vez. O árbitro Márcio Rezende de Freitas agiu como normalmente agem os juízes togados. Opinou, orientou e decidiu em favor do lado mais forte. Não vamos ficar aqui discutindo o pênalti no meia Tinga que não foi marcado e a inversão da falta, expulsando o jogador colorado. O problema é outro.

Estamos na Era dos Kia e do Zveitão. Na verdade,em nova fase e forma para uma usurpação velha e tradicional. As elites brasileiras usam e abusam do futebol. De uns tempos para cá, de forma mais sutil do que o radinho de pilha de Médici e a cena de JK levantando a Taça de 58. Mas, estruturalmente, nada mudou.

De Ricardo Teixeira a Eurico Miranda, passando por Kia, Gibão, Edílson e Zveitão; o problema é de fundo. Edílson por exemplo, é a ponta do fio do novelo. No fundo e dando suporte, está Armando Marques e estão os Farah, os Chedid, os Laudo Natéis e Vicentes Mateus, MSIs, Hicks, Fábio Koff, Ibsen Pinheiro e cia. Pouco a pouco vamos intentar is listando aqui os nomes, aos menos isso. Como diziam os comissários da KGB: “Me dêem nomes, nomes!”

Na política o fantasma do Mensalão. No futebol, a crise do Gibão. Isso nos faz lembrar um velho ditado dos anos 70:

“Onde a ARENA vai mal, mais um no Nacional!”

Até quando?!

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