Nas filas infindáveis, o Brasil reencontra com a ausência de planejamento estratégico, assim como a inexistência de controle e governo.

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A oposição encabeçada pelos recém convertidos em “Democratas” está num brete. Se vai com tudo rumo à CPI, pode ser que mais uma vez os tucanos roam a corda. Se não parte para o ataque, perderá espaço. O problema é que do outro lado, estão ex-parceiros, incluindo as empreiteiras, os possíveis compradores da Varig espoliada e os acordos pouco republicanos da Infraero.

Ao errar na expansão do mercado de transporte aéreo, e também ao não intervir no absurdo controle por parte da FAB na aviação comercial, o governo Lula deu um belo tiro no pé. Alimenta pautas e laudas sem sim de gente diretamente prejudicada pelos desmandos e pavores dos aeroportos brasileiros. Detalhe, todos com muita razão.

Nos anos ’70 se dizia que nenhuma força armada repressora pode ser nacionalista. A primazia é o controle interno, vide o desastre das Malvinas. O mesmo se pode afirmar quanto às forças políticas tradicionais, que jamais irá se contrapor em arroubos de moralistas na devassa daquilo que vem sendo feito desde que o país decretou a república. A UDN provara deste sabor quando encilhou a “vassoura e água sanitária”, para depois apearem na base do fi-lo porque qui-lo.

É mais fácil a Gol comprar a Varig do que algum operador políticoultrapassar os fatos midiáticos.

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