João Goulart recebeu da ditadura o oposto do que ofereceu ao militares golpistas e seus aliados. Tivesse conspirado com firmeza, caso aceitasse a lealdade de parte da Força Aérea e a coluna de Mourão não chegaria nem na divisa de Minas com Rio. Não reagiu e a história o puniu.

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João Goulart recebeu da ditadura o oposto do que ofereceu ao militares golpistas e seus aliados. Tivesse conspirado com firmeza, caso aceitasse a lealdade de parte da Força Aérea e a coluna de Mourão não chegaria nem na divisa de Minas com Rio. Não reagiu e a história o puniu.

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João Goulart recebeu da ditadura o oposto do que ofereceu ao militares golpistas e seus aliados. Tivesse conspirado com firmeza, caso aceitasse a lealdade de parte da Força Aérea e a coluna de Mourão não chegaria nem na divisa de Minas com Rio. Não reagiu e a história o puniu.

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As operações que resultaram no assassinato dos ex-presidentes João Goulart e Juscelino Kubiscthek ainda são tabus neste país. Esta Nota não é investigativa nem nada por estilo. O debate é outro, gira em torno de saber e procurar entender porque o Brasil não consegue superar seus próprios lapsos de memória. Uma série de fatores confluentes tem destaque. Vamos a eles:

– Vivemos um país com pouca ou nenhuma memória política.

– A Anistia anestesiou o desejo de memória, verdade e justiça, justo o oposto do ocorrido nos vizinhos Uruguai e Argentina.

– Boa parte dos protagonistas da oposição, armada ou não, ao regime militar, torna-se operador político de proa. Não apenas com o PT, ainda durante os governos estaduais e municipais de PDT e do antigo MDB.

– Quando da Abertura política confluiu um vigoroso movimento de massas. A pauta da Anistia foi incorporada pelo ABC grevista. Agora, ocorre o inverso ou não ocorre nada.

– A pauta dos direitos humanos, durante os últimos 22 anos, viu-se entreverada com posições anti-policiais. O legado da ditadura foi um país urbanizado e sem nenhuma possibilidade de incorporar socialmente os frutos do Milagre.

– A promiscuidade política, não iniciada no governo de Luiz Inácio, mas fortalecida com a “base aliada” deste ex-dirigente sindical que nunca foi de esquerda.

O debate está recém recomeçando.

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