A tropeada pelo caminho da redescoberta é larga e plena de riscos. Quem refuga de enfrentar os problemas de fundo é porque não deseja a solução de largo prazo.

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A tropeada pelo caminho da redescoberta é larga e plena de riscos. Quem refuga de enfrentar os problemas de fundo é porque não deseja a solução de largo prazo.

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A tropeada pelo caminho da redescoberta é larga e plena de riscos. Quem refuga de enfrentar os problemas de fundo é porque não deseja a solução de largo prazo.

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Vila Setembrina – Grande Porto Alegre – Rio Grande – Cone Sul – Latinoamérica

Caro leitor e leitora, esta terceira semana de boletim aponta a superação das dificuldades e a opção deste portal pela polêmica e a freqüência no envio. Quem acompanha Estratégia & Análise desde o ano da crise política (2005), sabe que naquele setembro de lançamento, se abria uma janela de pensamento crítico e alternativa epistemológica temperada com o ofício do jornalismo. Essa é a meta, agora ganhando força e volume. A boa notícia da internet brasileira é o surgimento do portal Crítica Econômica. Há luz no fundo do poço das asneiras do neoliberalismo e seus papagaios neoinstitucionalistas. Bem vindos sejam estes briosos economistas da UFRJ, a Universidade do Brasil.

Boa leitura, Bruno Lima Rocha, politólogo com ofício de jornalista

Dica de verão – por Daniela Soares

Nessa época do ano muitas pessoas estão de férias, outras tantas estão no litoral e outras ainda ficam trabalhando nas cidades. Independente da situação em que se encontram o clima é de desbunde total. As notícias de jornal são inexpressivas e do menor fato que possa ocorrer, as manchetes o transformam em destaque nacional. Grandes notícias são disputadas a tapa. E ninguém se importa. Todo mundo só pensa em tomar banho de mar, de sol, de cerveja. Mas é importante não esquecer: nem só de bloqueador solar que se faz um bom verão. É preciso manter hábitos como o de leitura e manter-se informado (mesmo que a informação que vale a pena seja tão escassa). Nem só de Big Brother se vive. Experimente levar um livro para a praia. Mas um bom livro, não um exemplar da indústria água com açúcar para senhoras ou dos supostamente psicografados e nem pensar nas famosas auto-ajudas. Leve um clássico, um romance da literatura latino americana é sempre uma boa pedida.

Um perigoso precedente de atropelo dos direitos políticos e democráticos – ocorrido na Província de São Pedro, mas com incidência nacional

O cenário: Planalto Médio, município de Sarandi, 5ª 17 de janeiro de 2008, por volta das 5.30 da manhã, 4º dia do Encontro Estadual do MST.

A crônica oficial: Zero Hora imprimiu em sua página 40, a versão da história que queriam contar. Segundo o periódico líder do Grupo RBS havia cerca de 700 brigadianos, policiais civis e federais participando de uma operação de guerra. De acordo com quem lá estava, passavam de 1200 policiais militares gaúchos, junto a uma força-tarefa de 60 delegados da Polícia Civil do RS. As forças estaduais executavam um mandado de busca e apreensão, expedido após a 9ª ocupação da Fazenda Coqueiros. Isto em tese, porque a motivação era política, promovendo a repressão social munido de argumento jurídico. O local do cerco, hoje chamado de Assentamento Novo Sarandi, é a Fazenda Annoni, um dos nascedouros do Movimento. A situação por muito pouco não resultou em desastre de enorme proporção. Negociações correram por horas a fio. No limite entre a autoridade policial e as forças de governo, alguns líderes do MST conversaram com o ministro da Justiça Tarso Genro através do viva voz do celular de modo que o Subcomandante Geral da Brigada, coronel Paulo Roberto Mendes pudesse ouvir. Ouviu bem. À beira de um ataque de nervos, foi providencial a intervenção do delegado regional de Carazinho, Luís Fernando de Azevedo, assim como do Ouvidor-geral da Secretaria de Segurança Pública, Adão Paiani. Na dúvida, estas autoridades contornaram o choque. O derramamento de rios de sangue, tão esperado pelo Cel. Mendes, a Farsul e as papeleiras, ainda não ocorreu. Ainda não.

La doble bomba de Botnia – Uruguay

En Fray Bentos, Botnia opera en la política interna de las dos márgenes del Río Uruguay. La DINACIE (Dirección Nacional de Inteligencia) oriental coordina con la Prefectura Naval Argentina. Los posibles blancos del atentado que todavía no hubo son parecidos en todos lados. Como toda pastera, supuestamente “limpia” los residuos, y no comunica donde es la localización de la mega cloaca. Si explota la zona de “tratamiento” la empresa “zafa” porque encarga a los asambleístas. Si no vuela, el Río de los Pájaros Pintados va a morir. ¡Así que la conspiradora oficial junto a los corsarios-papeleros es un bueno negocio!

El creativo Claudio Fantini – Argentina

Hay gente de los medios argentinos que juega a la derecha y está encantada con Lula. Leyendo a Claudio Fantini, un chico que firma exactamente con el doble oficio de este que firma esta nota (y ya no es pibe hace algunos veranos), uno percibe la sutileza conceptual. Formular conceptos es una capacidad del laburante de las teorías políticas. Fantini caracterizó a Lula y a Bachelet como “centroizquierda no clasista”. Creativo el pibe-bombero ese. Según el politólogo y periodista autor de columna de doble página en la revista Noticias, estos dos gobernantes “responsables” habrían dicho a Evo Morales de los riesgos del “confrontacionismo ideológico”. Como si la ideología fuera un rublo infantil – onda el apodo aquel que decía de la ¡enfermedad infantil! ¿Como si las ideas-guía no establecieran confrontación por su existencia misma? Fantini tiene buena pluma, pero así si porta como otro loro más de la jerga neoliberal post menemista.

Que mídia é essa?! A Rádio Gaúcha e seu correspondente de guerra – Rio Grande do Sul

Lazier Martins, ex-repórter esportivo, é âncora do grupo da família Sirotsky. Aparece na RBS TV, de noite no canal de UHF TV COM, e de tarde está na Rádio Gaúcha AM (600 Khz) emissora com outorga vencida mas ainda assim líder da Rede Gaúcha Sat. Todo o Centro Sul do país, somado a uma boa parte do Paraguai, Uruguai e norte da Argentina, tendo em média 50.000 ouvintes por minuto, pôde acompanhar na 5ª 17 de janeiro de 2008, a transmissão ao vivo do eminente massacre e atropelo do direito de associação e reunião. O cerco policial, executado por mais de 1200 homens e mulheres dos Batalhões e Pelotões de Operações Especiais (BOE e POE) de Porto Alegre, Santa Maria e Passo Fundo, estava sob o comando direto do dublê de Subcomandante que manda mais que o Comando todo, de assessor de comunicação da BM e provável e possível futuro deputado federal mais votado do Rio Grande outrora farrapo. Sim, estamos falando dele, sempre ele, o mais querido da mídia daqui, Paulo Roberto Mendes. Quem escreve esta nota ouviu Lazier Martins, diante de um microfone para um canhão de 100 kWs na ponta da antena, pressionar o delegado regional, no ar e ao vivo, perguntando irritado:

“- E esse inquérito, não vai dar em nada de novo?!”

É como uma analogia entre as pombas e os falcões de Bush. A Fox News golpista das eleições de 2000 é mais belicosa do que o Pentágono. No pago, Lazier opera como porta-voz do latifúndio, da soja e do eucalipto. E como se não bastasse toda a equipe assalariada do clã dos Sirotsky e sob o controle de Pedro Parente, este conglomerado de comunicação conta com um novo correspondente, chamado Paulo Roberto Mendes, coronel da BM, especialista em falar no rádio e reprimir o protesto social.

Onde isso vai parar? Será que a direita local está disposta a pagar este preço?

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