Na 6ª passada, dia 21 de outubro de 2005, a leitora Ida me colocou a seguinte pergunta na coluna esquerda do Blog do Noblat, no espaço dos comentários:

“ Daria pra você comentar mais o último parágrafo do seu texto? ”

Ida, no último parágrafo, me refiro que apesar dos compromissos políticos com a classe oprimida e com a maioria, isto não nos isenta de estar no mundo real. Neste caso, me refiro que há criminalização e guerra de baixa intensidade entro os setores mais pobres da sociedade, concentrados geograficamente na periferia metropolitana, uma entre várias, onde resido. Assim, as medidas de prevenção de auto-defesa da casa e da vida das pessoas comuns, muitas vezes somos obrigados a agir em contra um jovem marginalizado, que é vizinho nosso, até mesmo filho/a de pessoas conhecidas.

A unidade entre os setores de classe, trabalhadora, baixa classe média, desempregados, é algo ao meu ver fundamental para mudar o jogo da balança política do país. E isto, começa na própria periferia, local conflagrado e onde os atores políticos individuais (políticos profissionais) e suas máquinas de clientelismo.

O voto Não, foi uma opção, no nosso caso, e a partir de nosso ponto de vista, de evitar que venha a ser aprovada mais uma lei punitiva contra um pai de família que defende sua casa ou seus parentes.

Infelizmente, tudo o que escrevo é real, tristemente real.

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