Os políticos que ocupam cargos e funções nas CPIs devem mesmo estar sendo alvos de espionagem e monitoramento. A única pergunta é: “qual é a novidade disso?!” O cinismo dos “especialistas” e da mídia “especializada” encara como escandalosa a espionagem política. Essa prática é comum e usual, sendo pouco ou nada regulamentada. Os maiores operadores são os agentes irregulares do Sistema SNI. Araponga desempregado e a disposição é o que não falta.

Infelizmente, reconhecemos, essa prática é usual no Brasil. Grandes empresas, multis e transnacionais escondem ou alocam seus núcleos de inteligência dentro das células de marketing. Em tempos de “paz”, as funções de E2 das forças armadas, assim como os sistemas de inteligência das polícias estaduais, deitam e rolam atendendo aos seus mandos. Que o Congresso deve estar sendo monitorado, é um fato. O que fazer com esse fato é uma dúvida.

É necessário compreender o conceito-básico de jogo real. Neste, os planos legais e ilegais se complementam, devidamente restringidos de acordo tanto com a conjuntura, como as possibilidades estruturais que limitam o marco da ação. Ou seja, monitorar até vai, mas desaparecer com um opositor político é algo mais difícil de ser executado. Não há engenharia institucional que resolva o problema de ter democracia com desigualdade econômica e tendo o segredo como um dos elementos básicos da forma de fazer política em nível nacional.

Amanhã sai artigo meu no Noblat a respeito. Esperamos com ele contribuir ara esse debate e aumentar a ficha pessoal nos respectivos arquivos da ordem!

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