Conexão Dusseldorf, Conexão Garanhuns, Conexão Visa Net. Parece que agora a coisa agora vai feder. Osmar Serraglio destapa uma tampa de bueiro. Dinheiro vindo do Banco do Brasil, canalizado através do consórcio Visa Net direto para a DNA. Ou seja, descobriu-se parte da fonte do Valerioduto. E os demais bancos do consórcio que opera a rede de crédito? Ninguém se meteu? A culpa é sempre dos operadores do Estado, repararam? Não há corrompedores no sistema financeiro e bancário? É apenas coincidência que a Banca bata recordes de lucro, um atrás do outro?

Ricardo Sérgio de Oliveira e Eduardo Jorge Caldas fizeram escola em outro partido e nem sabiam disso. Quando uma série de práticas políticas antes condenadas são incorporadas por quem as condenava, isto tem um nome, conceito clássico em política já de muito abandonada pelos ocupantes do Planalto. Isto se chama:

Contrabando Ideológico

Ao incorporar práticas empresariais ilícitas à máquina partidária, o esquemão do PT, de Dirceu e Palocci, reproduz uma versão neoliberal do compartimento e conspiração de esquerda. Ao contrário da luta armada dos anos 60 e 70, que mesmo com todos os seus problemas inovou taticamente na luta urbana, a Conexão Contrabando & Delúbio foi apenas uma cópia de lavagem de dinheiro e uso e abuso de concessões públicas e compras de governo. Se inovaram, foi com o Mensalão, esquema grande demais e destinado ao fracasso. Sérgio Mota jamais faria algo assim. Era uma paulada certeira quando necessário e só.

O fruto do Mensalão pode ser o impedimento de Lula. O fruto do contrabando ideológico é a falência do modelo de partido de massas e eleitoral.

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