Esta nota inaugura uma longa série com o mesmo título e tema. O alvo são os cartolas e a manipulação simbólica do futebol. Por “amor”, dirigentes “amadores” “ajudam” suas instituições de coração. Analisemos o mecanismo.

Acaba de dar na Rede Pampa (Rádio, Jornal e TV), reprodutora da Record aqui no Rio Grande. O presidente do Grêmio, Paulo Odone, vereador pelo PPS-RS, tomou uma decisão. Assim que o tricolor gaúcho subir para a 1a. divisão, ele se afasta do Grêmio e começa a trabalhar sua candidatura a deputado.

Odone é presidente do diretório metropolitano do PPS gaúcho, grupo oriundo do racha de Brito e Cia. e sua peleia contra o MDB de Simon e Padilha. Paulo Odone fez dobradinha, eleito vereador, garantiu o prefeito e o cargo na Câmara de Porto Alegre. Na sequência, através de eleição indireta, retomou a presidência do Grêmio em 2o. turno.

É impressionante como esta mesma história se repete em todos os clubes, com maior ou menor intensidade. Hoje com o Odone inicia uma pequena série de mais do mesmo de sempre. Odone ama o Grêmio, e o Grêmio o ama. Faz tudo de coração como dirigente “amador”. Em troca, pede uma pequena retribuição voluntária, na forma de votos. E isto já faz mais de 20 anos. Ele como tantos outros.

E ageral do Grêmio, não se manifesta? A conhecida massa da alma castelhana poderia vir a formar um contra-ponto na instituição. Basta politizar-se um pouco mais. Na dúvida, olhem um pouco mais ao sul e vejam o exemplo de Maradona.

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