Na entrevista de ontem, gravada e não ao vivo, com uma equipe de jornalistas, o âncora e os ex-âncoras do programa Roda Viva, o presidente Lula traiu-sena palavras algumas vezes.

Diversas edições podem abrir margem para distintas interpretações.Mas, no que diz respeito a George W. Bush Jr., Lula se mostrou um íntimo do presidente texano. Luiz Inácio repetiu em alto e bom som que conversou e intermediou entre a Casa Brancae Chávez uma saída para a crise e a tentativa de golpe. No caso, pós-golpe fracassado.

Em 2003, o Itamaraty fez o papelão de sair a reconhecer o tapetão institucional boliviano que pôs no poder o magnata das comunicações, Carlos Mesa. Aparentemente, a política externa seria independente, mas aos poucos vai alinhando com Bush Jr., e servindo de contenção para outras aspirações mais bolivarianas.

A intimidade com Bush surgira em reunião ainda em 2002, quando foi estabelecido o co-governo com o sistema financeiro. Por sorte, HenriqueMeirelles não tem grandes aspirações políticas, ao contrário de Domingo Caballo, ex-todo poderoso dono do cofre da então falida República Argentina. Vale lembrar dos filhos dos presidentes. O filho de Menem terminou assassinado, derubado de um helicóptero por uma máfia síria de traficantes de armas ao qual a família era vinculada. Já o filho de Lula é apenas mais um caso de rabo preso, através da Telemar e o banqueiro Daniel Dantas.

Muitas semelhanças em uma história que é tragédia anunciada.

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