11 de janeiro de 2016, Bruno Lima Rocha
O link que segue expõe de forma detalhada o posicionamento da Federação Anarquista Gaúcha (FAG) quanto às convocatórias das chamadas frente de unidade da luta popular do momento. Já publicamos aqui – tanto no blog, como no portal e em comentários de redes sociais – uma posição semelhante a este respeito. Agora, com a via orgânica, fica mais fácil de compreender. Infelizmente, o reboquismo, o seguidismo e a tese absurda de governo em disputa já fez um estrago demasiado grande no movimento popular e no conjunto da esquerda, seja de intenção reformista ou de transformação radical da sociedade.
A soma nefasta de hierarquia interna sem democracia de base, liderança carismática ou autoritária, controles burocráticos impenetráveis e cumplicidade com o governo do pacto de classes é uma via esgotada e sem saída a não ser o cadafalso ou o abismo profundo. Para quem supõe exagero, basta observar as inclinações do Planalto por mais juros, recessão e o jogo duplo do Partido dos Trabalhadores (PT, partido de governo, quer se queira assumir ou não), que pressiona sem pressionar. O link abaixo traz a radicalidade lúcida e a consequência de sempre, articulando a formação de um povo forte e a contundência necessária para bater onde dói no andar de cima e sair fortalecido de cada luta pontual.