"Os vencedores queriam – e conquistaram – prazos dilatados para as concessões (10 e 15 anos); renovação automática delas; ausência de penalidade (mesmo após julgamento pelo Poder Judiciário) em casos de divulgação de notícias falsas; e assimetria de tratamento em relação a outros concessionários de serviços públicos – alteração da lei de mandado de segurança; reafirmação de normas que já se encontram em outros diplomas legais, inclusive na própria Constituição". Assim, Venício A. de Lima define a disputa entre radiodifores e o Governo Jango para a votação do Código Brasileiro de Telecomunicações, em 1962.
O Periscópio da Mídia discutiu alguns desses pontos e, além disso, voltou a falar sobre o prazo de adequação dos grupos comunicacionais à Ley dos Medios na Argentina, a participação midiática nas eleições mexicanas e a confusão que a Revista Veja arrumou com o governo boliviano.
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