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O Periscópio da Mídia desta semana se enche de ânimo com o Indiretas Já e faz à sua crítica semanal da industrial da comunicação. Para começar, o ruim e cada vez não tão novo sensacionalismo na televisão. Primeiro, o foco no "jornalismo" (?) dos programas policiais por conta do Brasil Urgente-BA; depois, a ação no Ministério Público Federal contra dois quadros do agora "Pânico na Band" por "estimular a discriminação e constrangimento da figura feminina". Punir tais atos seria bem mais fácil se tivéssemos regulamentação e regulação da mídia no Brasil, como há em outros locais, seja o Reino Unido ou o liberal EUA.
A luz no fim do túnel, que não é mais o trem vindo, foi o aval da Procuradoria Geral da República à ação direta de inconstitucionalidade movida pelo jurista Fábio Comparato para que o Congresso regule os quatro dos cinco artigos que tratam da Comunicação Social na Constituição (já com 24 anos!!!). Na Argentina, a Suprema Corte determinou que o Grupo Clarín tem até o dia 7 de dezembro de 2012 para "desinvestir" em seu conglomerado midiático, de forma a desmonopolizar as comunicações para os hermanos.
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